LUANA HANSEN
O QUE ELAS TÊM DE ESPECIAL?
Aos 37 anos, a rapper Luana Hansen fala da sua experiência como mãe:
“É mágico! É uma experiência única! Todo dia eu aprendo algo novo com eles. Eu tento ser a melhor pessoa que eu posso e, é simplesmente uma das melhores experiências que eu estou tendo na minha vida. Eles estão, sempre que podem, me acompanhando em tudo o que faço. Quero proporcionar às crianças outras visões de mundo; as visões do dia-a-dia real em que vivemos. Somos uma família com duas mães; uma negra e uma branca, dois filhos, dois gatos, e alguns peixes”.

Luana é
mãe/ madrasta de
Manuella, 5
anos e
Lênin, 9 anos, cuja
mãe
biológica
é Glaucia
Figueiredo,
sua companheira
há,
aproximadamente, 1 ano.
A DJ, Mc, produtora
musical, ativista feminista
e LGBT é atuante no cenário
Hip Hop há mais de 17 anos
e uma referência no cenário
de mulher negra, lésbica e periférica.
Foi premiada diversas vezes
e, recebeu títulos importantes
como o Hutúz. Foi convidada
a cantar no primeiro Festival
de Rap Feminista de Cuba
e participou da minissérie
“Antônia”, da Rede Globo.

É reconhecida internacionalmente, por suas letras que relatam a luta pela busca dos direitos humanos essenciais, igualdade e justiça.
Luana Hansen não se deixa intimidar facilmente. Ela critica, abertamente, letras machistas de qualquer que seja o compositor.
Não foi simples ser quem é hoje. Conquistou tudo o que tem com o próprio esforço e, de forma totalmente independente e autoral.
Hoje se diz dona da própria vida.

Sua longa trajetória
na música
e sua vida são
elementos de
protesto diário
contra as
mazelas da
LGBT+fobia e o
racismo.
“ Espero que um dia eu não
precise mais cantar o que
canto há tanto tempo. Meus
esforços são pela vida! Quero
fazer com que as pessoas valorizem o meu trabalho e, a minha
maior recompensa é todo dia alcançar mais pessoas que ouvem
meu nome.”
Como inspirar outras mulheres?
“Eu busco, através da minha existência e da
minha luta diária, não
desistir nunca dos meus sonhos, de
um mundo mais
justo, melhor igualitário, solidário e feminista.
Acredito que
contar
a história da minha vida e de minha persistência é
uma inspiração. “